“O que é sedentarismo?” é uma pergunta que você já deve ter feito a si mesmo muitas vezes, ainda mais que esse é um problema cada vez mais debatido, divulgado e compartilhado pelas pessoas nas redes sociais.
Para entender o sedentarismo é importante compreender que essa condição pode significar uma maior possibilidade, a curto, médio e longo prazo, para o desenvolvimento de inúmeros problemas de saúde.
A questão é que, sedentarismo é um problema evitável, necessitando principalmente de uma conscientização, aliada a mudança de hábitos diários de vida, desde a alimentação, até a prática de atividades físicas. Neste artigo você entende melhor o que é sedentarismo, como ele se forma e como é possível eliminá-lo ou evitá-lo. Siga lendo para saber mais!
O que é, de fato, o sedentarismo?
O sedentarismo é caracterizado pela ausência da prática de atividades físicas na rotina de uma pessoa, aliada a má alimentação, em qualquer faixa etária.
Mas, ao contrário do que muitos acreditam, sedentarismo não se instaura somente quando não há nenhuma presença de atividades físicas. Muitas pessoas que praticam exercícios podem ser consideradas sedentárias, devido ao fato de não contarem com uma prática regular ou suficiente para ministrar bons resultados a sua saúde.
Sedentarismo tem diferentes níveis?
O sedentarismo não acontece da mesma forma para todas as pessoas. Ele varia conforme o grau de inatividade. Está relacionado com a quantidade de exercícios praticados. Assim, é dividido em 4 níveis:
- Nível 1: com sedentarismo nível 1, as pessoas eventualmente fazem algumas caminhadas, mas as atividades físicas ficam restritas a isso. Não é realizado nenhum outro exercício com intensidade maior.
- Nível 2: se enquadram no nível 2 quem faz um pouco mais de esforço no dia a dia. Por exemplo, carregar sacolas de supermercado. Porém, não existe um momento específico para praticar atividades físicas.
- Nível 3: pessoas que evitam qualquer esforço físico. Procuram alternativas para não carregar peso e evitam, inclusive, pequenas caminhadas, preferindo recorrer ao carro para tudo.
- Nível 4: sedentarismo de nível 4, nem os esforços do cotidiano são realizados. A pessoa prefere passar o dia sentado ou deitado, e não se lembra de quando foi a última vez que se exercitou.
Como é possível identificar o sedentarismo na minha rotina?
Além dos níveis de sedentarismo citados anteriormente, que aumentam gradualmente e consequentemente afastam o indivíduo de uma realidade mais saudável, existem alguns sinais e sintomas relacionados a essa condição que caracterizam o estado de sedentarismo. Por exemplo:
- Cansaço intenso sem aparente razão pode ter a ver com sedentarismo;
- O sedentarismo pode gerar redução da força muscular;
- Dores nas articulações são sinais de sedentarismo;
- Aumento no acúmulo de gordura no corpo (sobrepeso ou obesidade) podem ser consequências do sedentarismo;
- Evolução para a condição de sobrepeso se relaciona com o estado de sedentarismo;
- Tendência a apresentar ronco e apneia do sono também tem a ver com sedentarismo.
Quais as principais consequências do sedentarismo?
A princípio, a ideia de ficar parado, sem realizar nenhum esforço físico, pode ser muito atrativo e confortável, do que colocar em prática a realização de atividades físicas regulares. Contudo, o corpo precisa de movimento na quantidade certa e, quando ele não recebe esse estímulo, as consequências são amplas. Confira algumas que tem o sedentarismo como fator de risco:
- Doenças cardiovasculares: o coração sedentário se esforça demais para nutrir o corpo durante uma caminhada intensa ou uma pequena corrida, por exemplo. Há prejuízos para o sistema vascular, porque as veias sofrem uma contração, já que o fluxo de sangue é leve.
- Diabetes: o açúcar que consumimos é utilizado pelo organismo para produzir energia. Quando não nos exercitamos, ela não precisa ser gerada. Então, a tendência é que o nutriente se acumule na corrente sanguínea, causando diabetes.
- Obesidade: uma pessoa sedentária, geralmente, tem um acúmulo de gordura, podendo ficar obesa. Portanto, uma condição de risco para diversas doenças. Por exemplo, as doenças cardíacas, vasculares, respiratórias, articulares, diabetes e, até mesmo, o câncer.
- Atrofia muscular: uma das consequências do sedentarismo é a atrofia muscular. Afinal, se a musculatura não está sendo utilizada, o corpo entende que não há necessidade de manter o volume dela. Os tecidos ficam flácidos e menores.
Como tratar o sedentarismo?
Sedentarismo em si não é uma doença, portanto não existe um tratamento específico para essa condição. Entretanto, é importante ser combatido com uma série de medidas que alteram os hábitos de vida de uma pessoa.
Primeiramente é interessante fazer uma adequação nos hábitos. Adotar um estilo de vida mais saudável. De antemão, é fundamental passar por uma consulta médica. Fazer um check-up e verificar se não houve prejuízos para o organismo.
Os exames ajudarão a identificar possíveis quadros clínicos que exijam atenção na hora de montar os treinos. Assim, cada pessoa receberá a recomendação do melhor tipo de atividade.
Como sair do sedentarismo?
Como dito antes, sedentarismo não tem tratamento, porém, é possível de evitar a partir de uma reeducação nos comportamentos e hábitos de vida de uma pessoa.
Algumas adequações nos hábitos fazem toda a diferença para manter o corpo em movimento e garantir o equilíbrio da saúde. Veja alguns exemplos de como conquistar essa segurança contra o sedentarismo:
- Comece devagar: sempre importante começar, mas começar respeitando os limites do seu corpo. Quando vamos com muita sede ao pote podemos nos frustrar e até mesmo nos machucar na prática de exercícios físicos, por exemplo, ou até iniciar dietas que podem mais prejudicar sua saúde do que o contrário.
- Hidrate-se: hidratação é essencial sempre! Isso porque beber bastante água ajuda a promover uma melhor circulação sanguínea, bem como a eliminação de toxinas que ficam vagando pelo nosso corpo.
- Estabeleça metas: organizar uma lógica de pequenas metas te ajuda a visualizar sua evolução. Muitas vezes queremos resultados rápidos, e nem sempre são possíveis. Por isso, ao conquistar meta a meta, nos motivamos a continuar nossas mudanças de hábitos.
- Mantenha uma alimentação saudável: prefira alimentos naturais, como frutas, legumes, verduras, cereais e sementes. Escolha produtos integrais, proteínas magras e beba bastante água. Evite alimentos gordurosos, frituras, industrializados e doces em excesso.
- Tenha uma rotina de exercícios regulares: para obter os benefícios da realização de atividades físicas, se proteger contra o sedentarismo, é necessário manter uma regularidade, na prática de exercícios, por um tempo adequado, contando também com uma variação nas atividades praticadas.
- Consulte um médico: faça um acompanhamento médico periódico. Mesmo que você não tenha doenças pré-existentes ou esteja em grupo de risco. O check-up é, acima de tudo, indispensável para identificar problemas no começo.
O sedentarismo pode se instalar nas nossas rotinas sem ao menos percebermos. Por isso, manter um acompanhamento médico te auxilia a compreender o seu quadro de saúde, e visualizar melhor quais atitudes são necessárias para mudar para melhor a sua realidade.
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